Sarah McCoy I Um novo álbum e uma playlist exclusiva
A cantora e pianista americana Sarah McCoy está de volta com o seu novo álbum High Priestess, disponível desde 27 de janeiro. Gravado com o produtor veterano Renaud Letang (Feist, Keren Ann ou Charlotte Gainsbourg) e sob o olhar cuidadoso de Chilly Gonzales (conhecido pelo toque íntimo de seus álbuns Solo Piano e suas colaborações com Jarvis Cocker, Feist, Drake ou Daft Punk), o novo álbum promete marcar a carreira dessa talentosa cantora e compositora, cuja a voz poderosa revela marcas e rachaduras dolorosas.
Foi em 2013 que Sarah McCoy foi descoberta pelo documentarista francês, Bruno Moynié, que, conhecendo pessoas do mundo da música francesa, conseguiu o primeiro show de Sarah na França. Depois de uma atuação marcante no festival parisiense Les Nuits de l’Alligator em 2014, ela voltou a tocar várias vezes na França e decidiu se mudar para Paris em 2017. Dominando perfeitamente a carreira solo desde seu primeiro álbum Blood Siren (2019), aclamado pela imprensa francesa (ffff e “Best World Album 2019” Télérama, 4* e “Twenty best of 2019” Nouvel Obs) e alemã (Vogue, Stern Magazin), Sarah evoluiu, desde então, para sons modernos, eletrônicos e até futuristas, que um novo público descobrirá, mantendo aquela convicção visceral de composição trazida de Nova Orleans que permitiu que ela fosse imediatamente adotado pela cena européia de jazz e blues.
“Não sei se alguém pode definir o ‘gênero’ de High Priestess, mas é surpreendentemente amigável pela intensidade da música… Tudo depende da atmosfera em que as canções nasceram. New Orleans é uma exceção nos Estados Unidos, e foi lá que alimentei essa música de Blood Siren que é ao mesmo tempo sombria como um bar mal-assombrado no fundo do mar… e leve como uma cabeça nas nuvens. Com o novo álbum, é mais como ter as mãos no chão. Quando canto High Priestess, estou falando de algo muito diferente. É uma análise do meu relacionamento pessoal comigo mesmo’’, diz Sarah McCoy.
As composições desta nova obra cavam de forma profunda neste interior, para revelar uma artista em constante evolução, tanto que nenhum “género” se prende a ela por muito tempo. Todos nós mudamos nos últimos anos de profundo isolamento. Sarah McCoy, por sua vez, construiu a arquitetura de um álbum em seu universo singular que expõe “a análise e o questionamento de si e da sanidade com uma faca musical dolorosa, mas gentil”. É um álbum “termonuclear”, diz ela, com graves profundos e borbulhantes, sintetizadores, batidas, piano e, claro, seu encantamento vocal sempre assombroso que desafia as chamadas certezas da realidade e dá texturas pós-apocalípticas ao todo.
O público teve a oportunidade de encontrá-la no palco para o lançamento de seu álbum e de sua turnê no dia 2 de fevereiro de 2023, no 104, em Paris. Sarah McKoy preparou uma playlist exclusiva para a What The France, que você pode encontrar algumas das suas músicas ‘’made in France” preferidas, como de Stella le Page, Flavien Berger, Equipe de Foot, Képa, Polo & Pan, Jeanne Added, The Paris Musette & André Minvielle, Léo Ferré, Charles Aznavour, Serge Gainsbourg, Serge Lama, Françoise Hardy, Kavinsky, Laura Cahen & Yael Naim, Vitalic, French 79, Yseult, My Friend Jeff, Matt Elliott, Lili Ster, Wacko & Nekfeu & Alpha Wann & Igor L’Etrange & Airdeuzoka, L’Etat2nd & B.e.LaBeu, Barbara Pravi & Victor Solf, Arman Méliès, Bonnie Banane ou Jil Is Lucky.